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Foram 12 minutos de orgasmo, sem parar. Amante diz que a colega morreu feliz.

Foi uma surpresa geral. A estudante Bianca Bezerra Borges, de 22 anos, filha de tradicional família de Belém do Pará, morreu de síncope cardíaca decorrente de um orgasmo provocado por sexo oral com uma colega de faculdade :

Segundo a colega, cujo nome está sendo mantido em sigilo, Bianca morreu linda e feliz. Ela contou em detalhes o que provocou a morte

– Não sabia que Bianca gostava de mulher, pois cvonheço o noivo dela. Quando ela me trouxe para sua mansão é que desconfiei e tratei de dar o melhor de mim ao  fazer sexo com ela. Quando Bianca começou a gozar, abriu a boca em forma de “ó” e ficou revirando os olhos sem parar de gemer.  Pensei que estivesse de brincadeira, mas ela não parava de tremer, gemer e revirar os olhinhos.

A amiga-amante conta que aos 10 minutos, tentou interromper o gozo, sacudindo e gritando pelo nome de Bianca. Não conseguiu, pois aquele procedimento parecia aumentar o prazer da amiga. “Gritei por socorro. Vieram os pais dela e o noivo, tomados de grande pavor e espanto pois não sabiam o que a gente fazia. Dois minutos depois, ao chegar ao hospital, Bianca parou de tremer e de gozar. Os médicos disseram que ela morreu de tanto que gozou”.

O delegado de Belém enquadrou a colega de Bianca por homicídio culposo, sem intenção de matar, uma vez que foi ela quem levou a  menina ao gozo prolongado. O corpo foi levado para o IML, onde ficou constatada a síncope  por excesso de orgasmo, uma doença rara que acomete uma em cada mil mulheres na hora do sexo.

Dr. Adolpho Dias Faria Filho revelou que casos assim são tão normais quanto o de mulheres que não chegam ao orgasmo vez nenhuma. “São os extremos, há quem não goze e fique louco e quem goze tanto que chega ao óbito”.

No dia do enterro, o noivo traído pediu para ser enterrado vivo  junto com Bianca. 

RACHADURA NO FUNDO DO MAR COMPROVA BARBEIRAGEM DA PETROLEIRA

Estou em Campos, terra do açúcar, do petróleo e da mentira.

Não acredite  que as passagens aqui custem apenas um real. É só para quem é eleitor na cidade. O negócio é para beneficiar o público interno, os eleitores  que votam aqui. Forasteiros, ainda que de cidades vizinhas ou do mesmo território estadual, não tem direito, o que comprova farsa e caracteriza a compra indireta de votos tendo em vista a propaganda que a prefeita faz. Outros brasileiros pagam a “tabela cheia”, uma tarifa escorchante que a Prefeita instituiu aqui.

Mas não é disso que eu queria e vou falar.

Na década de 70, ocupei-me da cobertura jornalística das prospecção  e exploração de petróleo na Plataforma Continental, aqui pertinho da costa de Campos. Acidentes ocorriam em profusão, um atrás do outro, ceifando vidas que eram contabilizadas a menor, especialmente de filipinos que lá trabalhavam. Até que ocorreu a explosão da Discovery, um navio-sonda alugado pela Petrobrás. Meu jornal, O Fluminense, abriu manchete: “Petróleo é Sabotado – repórter Paulo Freitas disseca tudo”. E todos os jornais e revistas do país vieram atrás.

Olhando assim, até parece que meu editor quis me prestigiar. Mas na verdade jogou-me às feras da ditadura militar, como se dissesse (e disseram): – fomos nós não, foi o Paulo Freitas, peguem ele, a culpa é dele.

Considero aquele episódio como um divisor de águas, pois desde então os acidentes rarearam, deixaram de ser constantes e de abarrotarem a Casa de Saúde de Macaé de mortos e feridos.

As provas da sabotagem caíram no meu colo como que por acaso.

Hoje, aqui nesta mesma cidade, converso com pessoas que trabalham na plataforma continental e o comentário é um só:  a Texaco (eu prefiro chamar a Chevron por sua marca mais famosa)  tentou furar a camada do pré-sal e deu a maior merda. Daí, esse vazamento medonho, o óleo saindo das entranhas de terra numa rachadura quilometral. Segura que eu quero ver!

E o governo vem falar em multar a Texaco americana em apenas 50 milhões… Isso não paga nem um milésimo de por cento dos prejuízos causados. E as prospecções que outras empresas estão fazendo, como ficam? Essa multinha equivale  um grão de areia do mar enquanto o prejuízo afeta o planeta.

Nenhuma petroleira no mundo tem  condições nem detém mais tecnologia para explorar o pré-sal do que a Petrobrás. Muito menos a Texaco, que percebendo que aqui é terra de ninguém (pelo menos é o que parece),que  só usa estrangeiros nas suas plataformas (é raro encontrar aqui um brasileiro que trabalhe lá) e não sofre a menor fiscalização. Estimulada pela omissão brasileira,  a Texaco se achou no direito de ir além e tentar extrair o óleo do pré-sal. Deu no que deu, uma lambança incontrolável que a Texaco diz ser um vazamento de nada, de poucos barris, quando na verdade são milhares.

A terra sangra petróleo no fundo do mar. Óleo bom, de altíssima qualidade e valor comercial, coisa que só tem mesmo no pré-sal. Só o governo do PT não enxerga ou não quer ver.

Extrair óleo do pré-sal, dizem os técnicos, é fácil. Tal qual construir uma bomba atômica, cuja fórmula está disponível em vários sites na internet  (a Al Kaeda  tem um site só para ensinar a fabricar  bombas). Mas não é para o bico de qualquer um… menos ainda da Texaco, que está entrando nessa de Brasil  agora.

De uma coisa eu tenho certeza: no final, eles se acertam. Perdem um tanto aqui e ali, mas enchem as burras de dinheiro.

 

REDE DE TV MENOSPREZA LUTADOR E PROMOVE NARRADOR

Não sei o resultado da luta, mas se o brasileiro Junior Cigano  perder para o americano campeão mundial, terá sido culpa da Rede Globo. Explico:

A Globo não tem responsabilidade social e seus profissionais devem achar que isso é algo de comer ou de limpar o bumbum, na medida que menosprezam  todo esforço e preparação do lutador Cigano para esta competição.

Aliás, esforço que não é de agora, vem de longe, pois a Globo não faz idéia da dificuldade que foi para Cigano  arrumar essa luta. Agora que está tudo certo, a Globo aproveitou a semana para promover não aquele que vai lutar literalmente na base da porrada.  A Globo pôs a luta  em que Cigano joga sua vida em segundo plano só para promover Galvão Bueno, seu chefe de equipe e melhor narrador do Brasil.

Galvão não precisava fazer isso, menosprezar nosso lutador e destacar a estréia dele como narrador de vale tudo e um pouquinho mais, com nome de UFC.

Quanto desrespeito ao atleta Cigano e ao campeão mundial! Só se fala em Galvão.

A Globo faz acreditar que a grande atração será Galvão Bueno transmitindo a luta.

Fico a imaginar a quantas anda o coração de Cigano, assistindo ao Globo Esporte e vendo que todo seu esforço não vale de nada, que a atração será a transmissão de Galvão. Cobertura “muy amiga” essa da Rede Globo. É de desmontar até um campeão como o Cigano. É de mexer com o emocional do lutador,  jogado pra escanteio em benefício de uma macaca velha da crônica, que é Galvão. Cigano, para a Rede Globo, é só detalhe, só o efeito e não a causa de tudo.

Ética, vergonha, nada disso possui Galvão Bueno. É o melhor, mas é igualmente um hipócrita, sacripanta, posto que cabia a ele, enquanto chefe da equipe esportiva, agir imediatamente, impedir que essa injustiça ganhasse o corpo e importância que ganhou. A cobertura da Globo leva o público a  querer  ver Galvão, todo elegante, com a categoria de melhor do Brasil, sentadinho no camarote-cabine, como se sairá.

Eu sei. Galvão será bem sucedido, sabe como ninguém fazer comunicação esportiva. Sou fã dele. Mas o campeão Cigano  já entra no octógono em desvantagem, derrotado por aqueles dos quais esperava todo apoio e merecido incentivo.

Não desejo a derrota de Cigano, mas ele terá que vencer dois adversários: a glória de Galvão Bueno e o campeão do mundo. Convenhamos que é querer muito.

Mas, no caso de um insucesso,  de uma fatalidade e Cigano perder, Galvão não escapará da pecha de azarento, pé frio. Um pé frio de olho grande. O maior de todos os tempos.

Cigano, meu irmão, nem todos os jornalistas são como Galvão e sua turma. Existem os que honram “essa farda” e não se deixam corromper.

Quem merece um monte de porrada não é bem o campeão americano, mas sim Galvão Bueno, pra deixar de ser aproveitador e parar de  desrespeitar a criatura humana.