Foram 12 minutos de orgasmo, sem parar. Amante diz que a colega morreu feliz.
O delegado de Belém enquadrou a colega de Bianca por homicídio culposo, sem intenção de matar, uma vez que foi ela quem levou a menina ao gozo prolongado. O corpo foi levado para o IML, onde ficou constatada a síncope por excesso de orgasmo, uma doença rara que acomete uma em cada mil mulheres na hora do sexo.
RACHADURA NO FUNDO DO MAR COMPROVA BARBEIRAGEM DA PETROLEIRA
Estou em Campos, terra do açúcar, do petróleo e da mentira.
Não acredite que as passagens aqui custem apenas um real. É só para quem é eleitor na cidade. O negócio é para beneficiar o público interno, os eleitores que votam aqui. Forasteiros, ainda que de cidades vizinhas ou do mesmo território estadual, não tem direito, o que comprova farsa e caracteriza a compra indireta de votos tendo em vista a propaganda que a prefeita faz. Outros brasileiros pagam a “tabela cheia”, uma tarifa escorchante que a Prefeita instituiu aqui.
Mas não é disso que eu queria e vou falar.
Na década de 70, ocupei-me da cobertura jornalística das prospecção e exploração de petróleo na Plataforma Continental, aqui pertinho da costa de Campos. Acidentes ocorriam em profusão, um atrás do outro, ceifando vidas que eram contabilizadas a menor, especialmente de filipinos que lá trabalhavam. Até que ocorreu a explosão da Discovery, um navio-sonda alugado pela Petrobrás. Meu jornal, O Fluminense, abriu manchete: “Petróleo é Sabotado – repórter Paulo Freitas disseca tudo”. E todos os jornais e revistas do país vieram atrás.
Olhando assim, até parece que meu editor quis me prestigiar. Mas na verdade jogou-me às feras da ditadura militar, como se dissesse (e disseram): – fomos nós não, foi o Paulo Freitas, peguem ele, a culpa é dele.
Considero aquele episódio como um divisor de águas, pois desde então os acidentes rarearam, deixaram de ser constantes e de abarrotarem a Casa de Saúde de Macaé de mortos e feridos.
As provas da sabotagem caíram no meu colo como que por acaso.
Hoje, aqui nesta mesma cidade, converso com pessoas que trabalham na plataforma continental e o comentário é um só: a Texaco (eu prefiro chamar a Chevron por sua marca mais famosa) tentou furar a camada do pré-sal e deu a maior merda. Daí, esse vazamento medonho, o óleo saindo das entranhas de terra numa rachadura quilometral. Segura que eu quero ver!
E o governo vem falar em multar a Texaco americana em apenas 50 milhões… Isso não paga nem um milésimo de por cento dos prejuízos causados. E as prospecções que outras empresas estão fazendo, como ficam? Essa multinha equivale um grão de areia do mar enquanto o prejuízo afeta o planeta.
Nenhuma petroleira no mundo tem condições nem detém mais tecnologia para explorar o pré-sal do que a Petrobrás. Muito menos a Texaco, que percebendo que aqui é terra de ninguém (pelo menos é o que parece),que só usa estrangeiros nas suas plataformas (é raro encontrar aqui um brasileiro que trabalhe lá) e não sofre a menor fiscalização. Estimulada pela omissão brasileira, a Texaco se achou no direito de ir além e tentar extrair o óleo do pré-sal. Deu no que deu, uma lambança incontrolável que a Texaco diz ser um vazamento de nada, de poucos barris, quando na verdade são milhares.
A terra sangra petróleo no fundo do mar. Óleo bom, de altíssima qualidade e valor comercial, coisa que só tem mesmo no pré-sal. Só o governo do PT não enxerga ou não quer ver.
Extrair óleo do pré-sal, dizem os técnicos, é fácil. Tal qual construir uma bomba atômica, cuja fórmula está disponível em vários sites na internet (a Al Kaeda tem um site só para ensinar a fabricar bombas). Mas não é para o bico de qualquer um… menos ainda da Texaco, que está entrando nessa de Brasil agora.
De uma coisa eu tenho certeza: no final, eles se acertam. Perdem um tanto aqui e ali, mas enchem as burras de dinheiro.