Archives for the month of: Abril, 2011

Autorização para masturbação só existiu na imaginação de algum tarado

Assim como o Habbi’s não criou o sanduiche para canhotos, não houve reclamação trabalhista de mulher com compulsão masturbatória em Vitória. Não existem a empresa, a mulher, o juiz, o médico e o advogado citados na matéria da masturbadora capixaba que saiu publicada em sites na internet.

Da nossa parte, sem citar nomes e muito menos publicar as fotos que me foram enviados,  nos limitamos a comentar a “decisão” , fruto de uma mente doentia.  Talvez a mesma fonte que anunciou que o Estado do Alabama havia trocado o valor de “PI” de 3,141592 para 3 que não tinha problema algum.

Internet errada em mãos erradas é um perigo. Ainda bem que desde antes vimos alertando sobre a possibilidade de ser um 1º de abril a informação. Nessa época, noticias são inventadas e só desmentidas pelo absurdo que  veiculam, como a invenção, pela rede de fast foods Habib’s  do sanduiche para canhotos. Tinha os mesmos ingredientes do tradicional, mas como se destinava aos canhotos o pão sofria um giro de 180 graus para a esquerda. A rede recebeu muitos pedidos dessa “novidade”. Pura mentira também.

 Se alguém souber o que significa  “animatographo” me avise, por favor.

Ao contrário do que propõe, o Portal da Controladoria-Geral da União é uma caixa-preta. Acabo que receber uma mensagem, que mais parece critptografada em português. Confesso minha incapacidade de entender. Vejam só:

Número Convênio: 749695
Objeto: Este projeto de pontão abraça todas as áreas e atividades artísticas que se estruturam orgânica e coletivamente em torno de uma produção cinematográfica, sua aplicabilidade a Pontos de Cultura de vocação audiovisual e molda a experiência aos processos g
Órgão Superior: MINISTERIO DA CULTURA
Convenente: ACAO ANIMATOGRAPHO DE PROMOCAO E INTEGRACAO CULTURAL E SOCIAL
Valor Total: R$420.000,00

Projeto de pontão, que é isso????????

Abraça todas as  áreas e atividades (uma coisa e outra já diz tudo)

Estrutura orgânica?????  Quem sabe isso explica o “animatógrapho” com “ph”, que só essa “entidade” usa, pois caiu desde a primeira metade do século passado…

Pontos de Cultura a gente leva em algum hospital, alfaiataria ou compra  no Carrefour, Extra?

A única coisa que dá pra entender é que o Governo Federal gastou R$ 420 mil com um negócio desse na cidade de Niterói, meu lugar. Onde?, com quem?, isso nem o tal portal esclarece. Quer dizer, cadê a transparência? É tão estranho, mas tão estranho que parece ser resultado de alguma emenda parlamentar, coisa que o tasl Portal não exibe e muito menos o nome do deputado ou senador que foi tão generoso com uma porcaria dessa. Enquanto isso, Apae e Pestalozzi estão por ai de pires na mão, enquanto chove quase meio milhão para um certo “projeto de pontão”.

Ninguém noticiou que morreu, há 10 dias,  o pintor P. Sodré  (Péricles de Mello da Rocha Sodré), filho do também pintor D. Sodré. Mineiro de BH, onde nasceu em 1936. Começou a pintar aos 10 anos, com Ary Duarte, Aluisio Vale, o pai (Diógenes Sodré) e Tolentino.

Era um contestador, crítico e teve importante papel na criação dos meus filhos, especialmente  Thiago,  a quem queria fazer pintor também. E queria muito, mas acho que seu gênio esporrento botou Thiago pra correr.

No alto, Sodré engravatado, coisa rara e abaixo dele  um óleo sobre tela da Estação da Cantareira, que não existe mais.

Já o fim da vida, mudou-se para Araruama, onde já estava a filha Valéria. De lá saiu para morrer na sua amada Niterói, depois de três dias em coma. O coração não agüentou mais dar lição de moral. Sodré não pintou santos nem por encomenda, que eu  saiba.

Cais do Porto, em Niterói, no Moinho Atlântico, fábrica da Dona Benta.

Nossos reencontros não foram mais tão freqüentes e sempre que o via era patente sua boa forma.  Era um excelente cozinheiro. Tudo que fazia era bom e gostoso. Aprendi com ele um angu diet, feito coim miúdos de frango e o “nem burro agüenta”, um prato com canjiquinha amarela cozinhada por três horas para não dar Ásia. Além da canjiquinha, que forava o fundo do prato, tinha carne-seca picadinha, chicória e torresmo. Dá um suador, uma moleza… de fato, nem burro agüenta.

P. Sodré imortalizou um estaleiro que tratabalhava em madeira na Ponta da Areia, construindo e reformando embarcações de todos portes para a época..

Faço o registro e acrescento um e-mail que outro amigo artista, Nelson Godoy, mandou para um  amigo, com cópia para mim:

O Sodré era artista e vivia da arte; teve outras atividades antes, foi dono de retífica de motores, executivo da Verolme (estaleiro em Angra dos Reis) e largou tudo para se dedicar à pintura. Foi um dos grandes “marinhistas”, captando com rara competência o colorido e a luminosidade da região costeira do Rio de Janeiro. O projeto dos painéis fazia parte do “Arte nas agências Banespa” – criação minha e do Henry Vitor -, que incluia recitais de piano com o Ezequiel Moreira Júnior, apresentações de grupos de teatro e dança (pessoal da agência Central), etc.. Os artistas todos eram funcionários que faziam tudo de graça, até fora do expediente, sábados, domingos e feriados. O Banco, quando muito, dava transportes e lanche. Nós, eu e o Henry, pintávamos os painéis a troco de salário e dois meses de licença remunerada, nas nossas casas, arcando com todos os custos indiretos da empreitada. Para você ter uma idéia, esses painéis foram avaliados pela crítica especializada entre U$SD30,000 e U$SD100,000.00. Antes do projeto dos painéis ser desativado, o argumento que a chefia utiizou para nos tirar dos holofotes era a de que deveríamos contatar artistas de renome que tinham conta nas agências e propor a eles a confecção de painéis (de livre criação, não iriam mais contar a história das cidades e dos bairros…) – sendo muito bem remunerados – em troca da divulgação, pelo banco, do fato de serem correntistas…O Henry, quando viu que iria novamente ter de assumir funções bancárias – deixaria de pintar – e ficaria coordenando o projeto, preferiu pedir descomissionamento, voltar a ser escriturário. Pouco tempo depois puxaram ainda mais otapete dele, fez acordo com o banco e saiu. A mim, propuseram ….. (corttado por mim)

… Como sempre achei que os projetos eram uma idéia genial (modésti a à parte) – havia mais de uma dezena de pedidos de agências – cerca de um ano depois levei minha proposta diretamente à Presidência, não como funcionário, mas como um dos “artistas de renome”, clientes do Banespa…Lógico que cobrei pelo painel. Cobrei e bem cobrado. O pessoal da área de marketing – onde eu “trabalhava” (estava afastado por ordem do Diretor de Marketing…) só ficou sabendo uma semana antes, quando chegou a ordem para a divulgação do evento….Coisas da vida. Já que o Banespa queria pagar, por que não eu?
Abraços, Nelson Godoy
Nota 1) Para achar alguém para me ajudar não foi fácil; painéis históricos requerem representação fidedigna de locais, costumes, etc. Para tanto, o artista tem de saber desenhar, ter noção de profundidade, etc. em suma, precisa ser realmente um artífice, conhecer o ofício. Por outro lado, a pintura clássica ou acadêmica não mais preenche os anseios do público, eis que a vida é dinâmica. Conseguir encontrar alguém que reunisse essas duas características fundamentais, tivesse competência, disposição e tempo livre, não foi fácil. Quase um milagre. Apesar de existirem tantos artistas em S. Paulo, quase nenhum sabe desenhar, não tem formação clássica. O Sodré, além de possuir esses requisitos, era um intelectual, conhecedor da história pátria e incansável trabalhador. O seu jeito bonachão, gozador, tornava tudo mais agradável. Além da simplicidade, sua maior qualidade. Ficamos grandes amigos e a arte brasileira pouco soube reconhecer seu talento.
Nota 2) “Santo de casa não faz milagre”.

Nada de trem ou metrô, o negócio é faturar com gasolina e multas –

Quanto pior, melhor. Maior o lucro.

 É o que parecem pensar as autoridades sobre o trânsito e engarrafamentos. Nada de trens, ampliação de linhas do metrô. Eles querem carros nas ruas, queimando combustíveis. Em cada litro que compramos, 70%  são  impostos indiretos. Sem falar na indústria de multas, que alcança elevados picos de arrecadação nas épocas de feriadão ou horários de rush.

A cada feriado prolongado, engatado com fim de semana, nosso  sofrimento é  a alegria dos governantes. Governadores e prefeitos parecem gostar do caos no trânsito.

Irritados com a lentidão, motoristas avançam sinais, excedem velocidade e quando chegam ao destino estacionam em lugar proibido, para delírio das prefeituras.

Trem, VLT,  nem sonhar. Isso seria um risco para suas intenções. O negócio é entupir as ruas de ônibus, criar faixas seletivas e reduzir ainda mais os espaços para quem precisa (e é obrigado) andar de carro. E os ônibus estão sempre lotados, quentões.

Ferrovias, isso não nos pertence mais…

Assim, nem burro agüenta…

 

 Ela, que chegou a tocar “umazinha” 45 vezes ao dia, está solteira

O TRT do Espírito Santo está obrigando numa empresa de Vitória a liberar por 15 minutos, de 2 em 2 horas, uma funcionária para ir ao banheiro se masturbar. O vício, chamado de compulsão orgástica (ora vejam só!), levou a senhora X a se masturbar até 45 vezes por dia. Ela é analista contábil e mãe de três filhos. Está solteira e disponível. A decisão foi tomada na semana que passou.

Fora o fato de eu nunca lhe dar a mão, por motivos óbvios, há que se considerar a falta de privacidade, na medida que todos estão sabendo o que a senhora X está fazendo trancada no banheiro na hora da pausa “para masturbação”.

Tenho foto e nome dela, mas não publico em respeito à figura humana. Mas houve quem não lhe respeitasse na net… Espero que faça bom proveito dessa siririca remunerada e garantida pela justiça trabalhista. A hora vai chegar que viciados em outras coisas, como cocaína, álcool, êxtase, maconha e café possam também parar por igual período para satisfazer suas necessidades.

Vicio se cura com força de vontade e determinação. A turma da pinga, do cigarrinho, da fezinha nas patas de cavalo, dos bingos e carteado está só manjando esse precedente da justiça trabalhista, pois também são dependentes e filhos de deus…

Ela, que já chegou a tocar “umazinha” 45 vezes ao dia, está disponível

O TRT do Espírito Santo está obrigando uma empresa de Vitória a liberar por 15 minutos, de 2 em 2 horas, uma funcionária para ir ao banheiro se masturbar. O vício, chamado pela ciência de compulsão orgástica  (ora vejam só!), levou a senhora X a se masturbar até 45 vezes por dia. Ela é analista contábil e mãe de três filhos. Está solteira e disponível. A decisão foi tomada na semana que passou.

Fora o fato de eu nunca lhe dar a mão, por motivos óbvios, há que se considerar  a falta de privacidade, na medida que todos estão sabendo o que a senhora X está fazendo trancada no banheiro na hora da pausa “para masturbação”.

Tenho foto e nome dela, mas não publico em respeito à figura humana. Mas houve quem não lhe respeitasse na net… Espero que faça bom proveito dessa siririca remunerada e garantida pela justiça trabalhista. A hora vai chegar que viciados em outras coisas, como cocaína, álcool, êxtase, maconha e café possam também parar por igual período para  satisfazer suas necessidades.

Vicio se cura com força de vontade e determinação. A turma da pinga, do cigarrinho, da fezinha nas patas de cavalo está só manjando esse precedente da justiça trabalhista, pois também são dependentes e filhos de deus…

 

Encontradas fezes, sangue, semem e muita, muita meleca nas alças –

Quem diria, inofensivos carrinhos de compra são os maiores transmissores de doenças… Em suas alças foram encontrados vestígios de fezes, sangue, semem, ranho e monco. Uma recente pesquisa feita pelo cientista Charles Gerba , da Universidade do Arizona/USA, este ano.

 

Ele percorreu quatro estados americanos, onde já é obrigatório o uso de toalhas desinfetantes nas lojas e supermercados. O resultado é mesmo assustador. Descobriu-se que 72% — 3 em cada 4 — dos carrinhos testados os testes deram positivos — infectados — com a bactéria fecal, contendo a bactéria Escherichia Coli, também conhecida como E.coli., Algumas cepas são inofensivas, mas outras podem até matar, vai saber… O pior: a maioria das casas comerciais higieniza melhor seus banheiros do que seus carrinhos de compra. Exagerando, melhor seria uma criança lamber um vaso sanitário do que a alça de um carrinho, como vemos com freqüência.

Enquanto não encontra um responsável, embora filmagens têm mostrado a aplicação de monco e ranho direto do nariz à alça (mas que mania dos americanos de se preocuparem em distinguir o que é meleca e o que corisa!, pra mim é tudo igual), os cientistas recomendam lavar bem as mãos, antes e depois das compras, principalmente das crianças (o melhor pra saúde e pro bolso é não levá-las).

Na seção de hortifruti, está o grande perigo. Sabe aquele toque no tomate, no pêssego, na ameixa? É meio caminho para a morte. Se todo mundo, com as mãos cheias de fezes, esperma, meleca, sangue e tudo mais, manusearem peras, uvas e maças (e como manuseiam aqui no Brasil), é uma contaminação em grande escala. É o conceito: a mão que põe fezes, meleca e tudo mais nas alças dos carrinhos é a mesma que emporcalha as frutas e legumes.

Ai, meu Deus! Tamos perdidos!

O professor Gerbe observa que os resultados do estudo descobriram que as crianças andando em carrinhos de compras são mais propensas que outras a desenvolver infecções causadas por bactérias como a Salmonela e Campylobacter. Recomenda limpar bem as alças dos carrinhos ou forrá-las com uma toalha antes de sentar seus bebes

Vou fazer um projeto de lei para o Rio. Ah se vou..

ELIAS MALUCO FOI APENAS O AGENTE DE UMA MORTE PREVISIVEL

Mandar Tim Lopes para aquele vespeiro da Vila Cruzeiro, no Complexo do Alemão, foi o primeiro tiro disparado contra a vida de Tim Lopes. Elias Maluco apenas completou o serviço. Num território dominado pelo narcotráfico, onde a lei e a ordem só entraram,  recentemente,em tanques de guerra, apoiados por uma infantaria de centenas de policiais civis, militares super-ultra-bem preparados, em contar, tropas do Exército, Marinha e Aeronáutica, a Rede Globo mandou Tim Lopes de peito aberto para lá. Lembrei de voltar a esse assunto depois da repercussão no tópico anterior.

Tim Lopes

Trabalhei com Tim e seu cabelo  black power no Globo, no inicio dos anos 1980. Repórter malandro e esperto, cheio de estilo. Jamais toparia uma roubada daquela sem protestar. Até parece que o estou vendo objetando, dizendo que sua cara estava muito manjada por conta das exposições que a Globo fez dele quando ganhou o Prêmio Esso (nunca vi disso, jornalista investigador ser exposto pra todo mundo conhecer, ficar ligado e se prevenir). Não faço idéia do que possa tê-lo convencido a aceitar ser jogado às feras. Dinheiro é que não foi.

Quem não se lembra do bordão “Globo, responsabilidade social você vê por aqui”? Vê nada!

De tanto repetir essa mentira, o jornalismo global acha  que é responsável e promove o bem da sociedade. Pior: a qualquer custo. Qualquer custo mesmo! E custou a vida de Tim.

Habituada a blindar políticos e corruptos, daquela vez a rede teve que agir em causa própria. E atirou pra todos os lados, menos no próprio pé, sempre exposto e pedindo, exigindo “Fui eu, atira em mim”. A Globo pecou mais do que Elias Maluco e seu bando. Da Globo, esperava-se um ação preventiva, que não expusesse a vida de seus profissionais. De Elias Maluco e  seu também só esperavamos o que fez. Era o que melhor sabia, era seu hábito, torturar e matar, queimar e esconder corpos.

A Globo promoveu uma campanha cerrada contra Elias Maluco, as autoridades policiais, o mendigo da esquina (aliás, como essa rede fuxica moradores de rua e favelados!), menos ela própria. E as demais redes, os jornais, ninguém, rigorosamente ninguém, teve peito para incluir a Rede Globo no topo da lista dos matadores. A morte  de Tim não foi um acidente de trabalho. Foi adredemente  pensado, a Globo sabia dos riscos.

A imposição global tem testemunha, hoje ultrajada, desempregada, desmoralizada por coleguinhas venais (é o que mais tem nas redações,  puxa-saco, aduladores de chefes e lambe-botas). Trata-se da jornalista Cristina Guimarães (não a conheço), que um ano antes da execução de Tim o ajudou a produzir outra reportagem parecida e que lhe valeu o Premio Esso sobre a feira do pó.

Cristina diz que os dois foram obrigados a enfrentar o perigo. Desde que se dispôs a depor contra a Globo, a moça não encontrou mais trabalho, dizem que mudou de nome, de cidade e até de país. Para não morrer. A quem interessa a morte de Cristina Guimarães? Quem se beneficia com ela?

Toda verdade está contada em resumo num livrinho “Dossiê Tim Lopes – Fantástico/Ibope”, do repórter Mário Augusto Jakobskind, que custa cerca de 10 reais.

Leiam e tirem suas conclusões.

 

 

 Emissora faz da tragédia de Realengo um romance barato e nojento –

A Rede Globo rompeu de vez com a responsabilidade social nas coberturas jornalísticas.  Quando não peca pela omissão que beneficia governantes corruptos, erra por excesso de irresponsabilidade, como no caso da tragédia da Escola Tasso da Silveira, que vitimou 12 criancinhas. Nenhuma notícia sobre providências para evitar a repetição daquele tresloucado gesto. Nenhuma matéria fraternal, educativa. Muito pelo contrário, o que a Globo faz é expor crianças narrando detalhes de uma tragédia que a TV Globo começa a romancear. Um romance de péssima qualidade, diga-se de passagem, um flagrante desrespeito às famílias das vítimas.

Quem não mora no Rio (e não assiste ao RJTV), está livre dessa saraivada de tapas na cara que recebemos todos os dias, com exposição de crianças, professores e funcionários, além de pais e mães chorando, falando absurdos (teve um pai que disse ter conversado com Deus, que lhe garantiu “ela está comigo”). A última aberração é exibir vídeos do serial killer, num glamour sem razão de ser. A Rede Globo ofende a todos mostrando o matador falando para uma câmera, como se fosse um galã. A quem interessa essa exibição? Qual seu valor para a sociedade? No que pode traduzir de positivo a não ser estimular uns poucos de mente igualmente fraca?. Essa exposição toda, essa cobertura toda, certamente, está a encantar outros paranóicos. A Globo está ensinando como se planeja um crime dessa grandeza, contra criancinhas, não respeita a ética e muito menos o compromisso social que deveria preservar. Assim como estimula os tarados a estuprar crianças de pouca idade, na medida em que noticia essas aberrações e “a criança não morre”, “agüenta”, estimula tarados enrustidos a agir e violentar mais e mais crianças. Agora, é a vez de estimular matanças, intolerância de toda sorte, como o vandalismo contra uma irmã do maluco de Realengo. Faz tempo que a Rede Globo, na falta do que fazer, amordaçada pelas conveniências políticas e econômicas, mira nos setores mais miseráveis da sociedade, favelados, moradores de rua, prefeitos que não dão dinheiro aos seus veículos e infelizes como pais e mães das vítimas de tragédias. A bola da vez é a de Realengo, e a Globo parece querer que se espalhe seu rasto pelo país para que possa fazer coberturas e mais coberturas romanceadas, pois seu universo de informações plausíveis está cada vez menor.