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CONFIRMADO: PREFEITO SAI DO PT PELOS FUNDOS

rodrigo e pv

REPRODUÇÃO da Internet, Rodrigo e a cúpula do PV

Conforme informamos (leia aqui) há meses, o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, abandonou o PT para se filiar ao Parido Verde, na tentativa de se afastar da legenda de maior rejeição na cidade. A saída foi ccomunicada em sua página no Twitter. A rigor não muda nada, pois apesar de abandono, o Partido dos Trabalhadores não abandonará Rodrigo Neves. Vai integrar a portentosa coligação (chamada de Pacto) que inclui ainda o PDT, PMDB,PCdoB, PPS e partidos nanicos. Rodrigo conseguiu fazer o ex-governador Anthony Garotinho, presidente regional do PR, retirar a candidatura de Wolney Trindade temem apoiá-lo. Será um rolo compressor.

Apesar de Rodrigo Neves dizer no Twittr que o PV não tem recursos, sua coligação será composta por partidos com grande peso financeiro, como PT e PMDB, o que lhe permitirá ter maior volume de recursos o fundo partidário, único meio de financiamento das campanhas.

Rodrigo chegou a cogitar ir para o PDT, mas fez opção pelo PV. O PDT, pelo acordo, deverá indicar a deputada Tania Rodrigues para vice.

 

OPINIÃO

Rodrigo Neves saiu vitorioso na guerra de partidos. Mas fez um estrago no PDT tão grande que fortaleceu Felipe Peixoto, vitimado nesse processo, de vez que estava em campanha para vencer Rodrigo as eleições. Perdeu antes, par não dizer que morreu na praia.

A reengenharia política de Rodrigo só foi possível graças à ajuda de Jorge Roberto Silveira, dono do PDT. Aliás, esse foi o segundo erro fieipino em relação a Jorge O primeiro foi nas eleições de 2012, quando preteriu o seu apoio. A outro ao assumir a Executiva do partido e se distanciar de Jorge, que ficou facinho, facinho para Rodrigo Neves.

Esse troca-troca, vai-e-vem, acabará favorecendo os candidatos de oposição, que assistem de camarote o sucedido, como José Seba, Antônio Rayol e Flávio Serafini. Todos juntando munição para disparar contra Rodrigo e aliados. E não faltarão argumentos.

“Pacifica” o PDT é fácil. Não haverá quem não brigue por generosos cargos na admitirão do agra verde Rodrigo Neves.

 

 

REVISTA RECONHECE, LÁ NO FINAL, QUE NÃO SABE SE É VERDADE O QUE PUBLICA

época

Do começo ao fim, as contradições da “reportagem”  da revista ÉPOCA, do sistema Globo, está mais para informe publicitário de Serginho Cabral  contra o ex-governador e atual Deputado Garotinho.

De jornalismo, eu entendo e posso garantir que a matéria não é jornalística. É UMA FRAUDE JORNALÍSTICA  Eu explico.

Os governos federal e Estado do Rio são os que devem explicações sobre os escândalos que a Época trata na louca vontade de atingir Garotinho. Como alguém consegue CINCO CPFs??? Ora, quem emite CPF não é Garotinho e sim a Receita Federal, da seara da Presidente Dilma, onde o sistema Glo0bo mama às burras. Tem que se ter muito prestigio lá dentro para ter cinco números do CPF. Por que a revista não investigou esse escândalo, se é que é verdade?

Que dizer de se fornecer carteira de identidade a alguém invisível??? Ai tem truta. Por que a revista não apurou junto ao Detran quem, quando, onde e por que alguém chega em seu balcão e tira umespelho de carteira de identidade sem sequer existir? E quem manda no Detran? O Sérginho… Bem poderia ter facilitado tudo, mas ele nem pode aparecer, né…

1 – Pois bem, na contramão da notícia,  Época já estava determinada a atingir Anthony Garotinho. Principia a “noticia”  desprezando a verdade clara, grande e cristalina para fazer um feijão com arroz, como “Passava de 8 horas da noite da segunda-feira, dia 29 de abri…”   Isso é jornalismo???  Cita que A revista revelou “um esquema de desvio de dinheiro público que envolve a família Garotinho e o PR no Rio”. Não teve a coragem de dizer que foi Garotinho. Falou em família. Não disse por que não há segurança na denúncia”,como em “Caim matou Abel”. Não resta a menor pecha de dúvida. Mas a época disse “família Garotinho”, nesse caso pode até ser Nelson Nahin, irmão da pá virada.

3 – Na tribuna, “Na tribuna, Garotinho saiu em defesa de uma empresa “. Em que termos, cara pálida, com que palavras? Não há uma frase sequer mostrando Garotinho defendendo o pilantra que vem roubando o erário federal impunente.

4 – “uma locadora de veículos próxima à família Garotinho”… explique essa proximidade, parentesco? Provaz de que é próxima não é revelada, apenas dita da boca ´pra fora.

5 – “Garotinho inovou ao colocar em cena um fantasma” – Onde está a prova de que foi Garotinho, a matéria não cita, apenas calunia.

6 – “Trabach – que, até o ano de 2012, tinha cinco números diferentes de CPF – é extremamente próximo da família Garotinho”. Como provar esse extremamente próximo? Notas de jornais, fotografias? Não existe nada. Só a intenção de aproximar o ex-governador de um pilantra que com a ajuda de alguém na Receita Federal conseguiu tirar cinco CPFs. Que escadalo!!. Citar que um patife, fraudador (com ajuda do governo federal) é extremamente próximo a Garotinho, além de ser improvável, desvia o foco daquilo que deveria ser investigado: Ministerio da.Fazenda,a Receita para que expliquem também a sonegação… Que nada, nem pensar.. o negócio é porrar  Garotinho.

PEGA NA MENTIRA – Uma hora a revista diz  que a empresa é de George (“Nos papéis da Junta Comercial, George Augusto Pereira detém 99,8% das ações da GAP, cujo nome reproduz suas iniciais”),  noutra parte cita que “Em maio do ano passado, George vendeu a GAP por R$ 100 mil, parcelados em dez vezes. A felizarda compradora foi ninguém menos que a mãe de Trabach, uma senhora viúva de 69 anos de idade”, transferiu há um ano, Qual é a verdade? A Junta Comercial do Estado, de Serginho, também ta envolvida nisso? Não transferiu a titularidade?: e se anotou, como explicar que transferiu titularidade de um fantasma? A Época  nem sonha investigar, apesar de “ As provas de que ele não existe são abundantes.” Como George conseguiu o espelho da Identidade?; quem lhe deu, como uma falsificação grosseira passou na Receita e bancos? Nada, Época mais uma vez despreza uma terrível evidência que pode cair no colo de Serginho.

Antecedentes: a revista faz uma sopa de recortes com antecedentes da pessoa a quem pertence a identidade de George ou Trabach. Mas, eles tem antecedentes? Respondem a algum processo esses patifes? Nunca saberemos, a revista nos sonegou essa informação. Quem quer saber do nada consta de Josefa? Fala sério.

“ a GAP teve o caminho livre para vencer e receber, ainda por cima, em valores superfaturados”. Se a revista tem certeza de que houve superfaturamento, ao menos deveria dizer quanto custa e quanto a prefeitura pagou, pois o TCE não viu isso não.

PEREGRINO – Época não sabe o que é coisa julgada e ato jurídico perfeito. A prestação de contas de Peregrino foi aprovada ao ser analisada pelos fiscais do TRE (ato jurídico perfeito) e depois julgado pelo Tribunal (coisa julgada) sem restrição. Na hipótese de reabertura do processo, Época (que tem um grande corpo jurídico na sua redação) sabe que Peregrino será chamado para esclarecer e lhe bastará informar que houve um equívoco, junta o esclarecimento, trocando carros por combustível e pronto. Mas a revista quis dar ao fato uma idéia que é um erro insanável. Francamente!

Lá no finalzinho a prova de que a revista não tem certeza, não são verdadeiros os termos dessa matéria-estardalhaço ao dizer “Há duas possibilidades. Ou Garotinho foi enganado, provavelmente por Trabach, e desconhecia que George é um fantasma – ou sabia de tudo e mentiu ao plenário”.

Puta que pariu! (me desculpem), a revista confessa que tem  dpuvida e ainda assim publica sua dúvida como se fosse verdade, coloca chamada de minuto a minutop na CBN, na Rádio Glono dando a entender que Garotinho é um pilantra desclassificado, ladrão, e tudo mais mesmo sem ter provas..

Repito, não tenho procuração para defender Garotinho, por quem não morro de amores. Mas a Globo, na tentativa de nos empurrar Pezão goela abaixo, quer desmoralizar aquele que lidera as pesquisas de intenção de votos.

Uma garota de programa conseguiu receber na Justiça o pagamento de um “miché” e ainda viu o caloteiro ser mandado para a cadeia por “repetição sistemática” do crime. A decisão foi tomada pelo presidente do Supremo, Ministro Joaquim Barbosa, serve de jurisprudência para casos semelhantes e vale a partir de hoje (01/04), quando for publicado no Diário Oficial, das páginas 1 a 4.

Vereador esconde o rosto para não ser reconhecido

Vereador esconde o rosto para não ser reconhecido

A garota de programa, universitária P. de A., de 20 anos, que faz ponto na Praça São Salvador, na cidade de Campos/RJ desde os tempos do ensino médio, segundo sua advogada, foi contratada pelo vereador X (o processo corre em segredo de justiça) para um programa sexual, mediante o pagamento da quantia de R$ 200,00. Depois de se fartar com a moça, o vereador vestiu a roupa e saiu sem pagar nem deixar ao menos o dinheiro do táxi.
– Minha cliente não sabia que esse cara agia sempre assim com outras meninas, que se ofereceram para testemunhar o caso.
Indignada, P.de A. resolveu recorrer à justiça, cobrando o programa, danos morais e abandono. Citou que a quantia foi repactuada para R$ 1 mil para que a moça introduzisse um trombolho no ânus do vereador. “Ele ficou duplamente saciado: pela cliente e depois pela penetração do consolo, tendo a pobre moça que ouvir gemidos e delírios alucinantes”, disse a advogada, que a seguir relata as palavras que a moça foi obrigada a que ouvir, o que não faz parte de sua profissão.
Ao analisar o caso, Joaquim Barbosa não teve dúvidas. Condenou o vereador ao pagamento de R$ 2 mil pelo sexo com a garota, mais R$ 2 mil por exigir que ela metesse o trambolhão no rabo dele e mais R$ 20 mil de danos morais por ter tratado a moça, enquanto era penetrado com o pênis de borracha, como se fosse um homem, dizendo “enfia, meu macho”.
O vereador X foi condenado a 5 anos de prisão e o Joaquim Barbosa converteu a pena a prestação de serviço à comunidade. Até que pague à moça, o vereador ficará preso em Campos em cela separada dos demais presos para ficar tipo “bico de canoa”, dentro d’água e morrendo de sede (ou tesão no rabo).
Fonte: Diário Oficial de 01/04/2013, páginas de 1 a 4

Há uma ordem expressa no Sistema Globo: não exibir, não informar (a menos que seja a morte) absolutamente nada sobre os ex-governadores Anthony e Rosinha Garotinho.

Uma covardia  jornalística, uma irresponsabidade social, no que a Globo é craque, sonegar informações e publicar  apenasse for para  aniquilar lideranças que se ameaçam seus planos de dominar o Estado do Rio de Janeiro. Melhor dizendo, o tesouro do estado e prefeituras.

Na Capital, é sabido que a Globo defende o indefensável, Sérgio Cabral e Eduardo Paes. Prova disso são as dezenas de mortes na Serra, que a Globo insiste dizer que a culpa é dos mortos, como se em Petrópolis, Teresópolis e Friburgo houve outros lugares que não sejam escarpas de montanha para se construir e morar.

Pessoas sofrem no trânsito (hoje o pior problema da Região Metropolitana),  morrem nos hospitais por falta de médicos  e medicamentos, a dengue grassa por toda parte, mas os veículos globais só noticiam casos nas cidades cujos governantes sejam ameaça aos planos de conquista e poder do sistema. Na Capital, sempre dá um jeito de culpar a população.

Antes, Sérgio Cabral foi apoiado pelos banqueiros do jogo de bicho do Rio, com receio de que Denise Frossard, a juíza que os condenaram,  pudesse ganhar (e poderia) o governo do Rio. O mandato caiu no colo de Cabral, aquela altura apoiado também por Rosinha e Garotinho. E a generosidade do Globo jamais noticiou.

A Globo não deu nada sobre a mobilização dos campistas contra a gatunagem dos royalties. Pelo contrário, noticiou os efeitos, os engarrafamentos,  tripudiando  sobre uma reação lógica e sincera. Isso não é jornalismo, é campanha eleitoral.

A Globo tem pesquisa de opinião que demonstra que seus apaniguados perdem a eleição, mas não tem coragem de publicar, pois dá Rosinha em primeiro e Garotinho em segundo e seus cupinchas lá longe. Muito pelo contrário. De posse dessas informações,, abre espaço para  prejudicar os ex-governadores, em cujo cocho tanto mamou  (de fartar).

Antes, era apenas a figura de doutor Roberto Marinho que assombrava a cena política e empresarial brasileira. Agora, são todos os filhos e netos, igualmente capazes de maquinar “estratégias e gestões” sem o menor escrúpulo  e muito menos levar em conta sua responsabilidade social perante a nação.

É por isso que, nos golpes de estado, os revoltosos assumem logo as principais redes de televisão, pois é dali que manipulam a opinião pública.

Pensem nisso.

De novo??

Ninguém merece! Já assisti a esse filme…

Em 2007, a Juiza Denise Apolinário condenou o casal Garotinho à perda dos direitos políticos. Garotinho falou cobras e lagartos da magistrada e sua decisão (hoje, comprovado que ela não tinha razão, pois o casal foi eleito para diferentes cargos). Chegou a haver reação nacional (leia aqui  ) em destaque, como sempre, pelo Globo, jornal oficial anti-garotinho. Deu em nada.

casalAgora, mais uma decisão aparentemente absurda, ganha destaque no mesmo Globo e jornais satélites (os que querem assaltar os cofres da Prefeitura). Uma nota requentada, pois não há nenhum fato novo que a justificasse. Garotinho, inconformado com a propagação do que considera uma maldade contra ele, botou a boca no mundo e desmoralizou a setença ao mesmo tempo que recorria à instância superior, tal e qual fez com a Jui9za Denise Apolinário em 2007.

Ora, os juízes não são deuses inimputáveis. Suas decisões podem sim ser comentadas e os abusos denunciados. Esse é nosso papel, protegido pela Constituição.

Embora eu acredite que isso vai acabar em pizza, não deixo de dar razão a Garotinho, que a Globo tirou para Cristo.

PARA ENTENDER O CASO

Em 2010, o Juiz Federal Marcelo Tavares, na condição de substituto,  condenou Garotinho num processo por formação de quadrilha a dois anos e meio de prisão. Garotinho recorreu, alegando má-fé do juiz, que era de outra Vara Federal e deu a sentença em outra, euqnanto substituto, o que – segundo Garotinho e seus advogados – não é legal.

Garotinho foi para seu Blog e a Câmar5a e fez críticas ao juiz Marcelo Tavares, acusando-o de ter interesse em prejudica-lo para beneficiar o grupo político do governador Sérgio Cabral. Disse inclusive que um irmão do magistrado havia sido nomeado para cargo de confiança no governo de Cabral.

Inconformado, o juiz representou contra Garotinho e o Procurador Geral de Justiça encaminhou a representação ao Supremo. É o que existe. Nem mesmo processo existe contra Garotinho, mas o Globo adora mentir, tumultuar (tanto que trata o “crime” de formação de quadrilha como sendo “suposto”, apesar de haver a sentença).

Mas uma coisa me intrigou: A advogada do Juiz Marcelo Tavares,em  declarações ao Globo disse que o irmão do Juiz, nomeado por Sérgio Cabral, já havia sido nomeado antes por Garotinho e Rosinha…  Penso que Garotinho sabe o que diz e está na hora de explicar por que razão nomeou aquele rapaz, a pedido de quem? Não terá sido do próprio juiz?

Taí, to pagando pra ver…

( Do Jornal CHUVISCO – edição nº 1) –   “A estratégia do cacique político Garotinho em Campos para eleger uma bancada de mais de  10 vereadores pelo PR vai funcionar feito um tiro no pé. Muitos aliados serão sacrificados em nome de uma maioria na Casa Legislativa. A pretensão de Anthony Garotinho, na verdade, era fazer a maior bancada e  se antecipa vitoriosa à custa do sangue-amigo, pois é inegável que conseguirá eleger a maioria legislativa. 

A estratégia de Garotinho vai custar o mandato de muitos aliados

No caso de reeleição de Rosinha, o apoio está garantido na Câmara, a ser presidida por Mauro Silva. Caso seja outro o vencedor, terá contra si uma oposição gigantesca  se os oponentes permanecerem fiéis ao chefe do PR.

Garotinho  e seus amigos cogitam que o PR fará  de 10 a 16  cadeiras. Ledo engano, e vejam só:

São 25 cadeiras para cerca de 220 mil votos válidos para a Câmara. Campos tem perto de 334 mil eleitores. Tomando por base a abstenção de 2010, que foi de 17,69%, a quantidade de eleitores cai para 275 mil eleitores. Deste, considerando a quantidade de votos nulos e brancos das eleições de  2010, que foram 12, 37%, teremos como válidos apenas 217 mil, que daria um quociente eleitoral em torno dos 9 mil votos, mas nunca superior aos 10 mil como muitos imaginam, capaz de inviabilizar os pequenos.

Como são 16 partidos e coligações que disputam a eleição para vereador, supondo que cada um atingisse o quociente para obter uma cadeira, já teríamos, no mínimo,  16 cadeiras preenchidas pelo voto direto, sobrando apenas 9 para o restante dos cálculos. O partido que fizer 30 mil votos, o que seria uma fabula de votos, dada a pulverização de legendas, elegeria  só mais dois diretamente, no máximo.

Significa dizer que um partido ou coligação  com muitos candidatos fortes, dificilmente elegeria mais de cinco vereadores. Se tanto.

Garotinho tanto sabia dessa hipótese (ainda mais que foi ele quem costurou tudo), que para não correr riscos montou uma chapa só para eleger apenas seu preferido Mauro Silva no PT do B, sem risco algum.

Mas até la, tem muita água pra passar debaixo das pontes. Os que contavam ser eleitos com facilidades num só partido forte como o PR, é melhor botar as barbas de melhor e correr muito para evitar um glorioso prejuízo.

Por falta de aviso é que não é”.

É inegável o uso  eleitoral do programa “ônibus a 1 real” em favor da prefeita de Campos/RJ, dona Rosinha Garotinho.

Prefeita é a garota propaganda do cartão

Ao mesmo tempo em que é a autorizadora das despesas com o programa, oficialmente chamado de Campos Cidadão, dona Rosinha é beneficiária direta do produto eleitoral que esse programa produzirá.

O acesso às regras do programa é uma caixa-preta. Quando muito, permite apenas o acesso aos dados do cartão de quem já o possui ou requereu. Mais nada. Veja só. Quem quiser que vá reclamar com o bispo. A Prefeitura paga a diferença no caso do preço da passagem for superior a R$ 1,00. E todas são, variando com a distância.

Ao mesmo tempo, a prefeita incorre em propaganda enganosa, ao proclamar que em Campos a passagem de ônibus custa R$ 1,00. Não é verdade. O programa beneficia apenas quem for eleitor de Campos e não os usuários que estejam de passagem pela cidade.

“Está mais do que caracterizado o uso de recursos públicos para um programa que visa a captação de votos para Rosinha. A propaganda oficial não faz distinção entre moradores de Campos e outra cidade, deixando a entender que é um direito indiscriminado de qualquer cidadão que andasse de ônibus no município. Espero que o TRE veja isso com cuidado”, opinou o professor Adamastor Neves.

Outro aspecto é a possibilidade de direcionamento de recursos públicos para empresas de ônibus, pois os releases da Prefeitura de Campos não fazem menção ao montante recebido por casa empresa. Em geral, os releases se prestam a fazer propaganda da prefeita no site da prefeitura. Em recente release, o Secretário de Governo, ex-deputado Pudim, revelou que houve um aumento de 1 milhão  300 mil viagens por mês, quase que dobrando o valor da contrapartida da prefeitura..

– (sic)  “Até maio de 2009 eram 1.555.000 passagens por mês, número que hoje é de 2.851.000. Na gestão passada, a frota era de 249 veículos, frota que nos foi apresentada como sendo de 396, destes 113 com 12 anos de vida útil, ou seja, com idade vencida. Hoje, temos coletivos com ar condicionado, rampa para acessibilidade, sendo que a cobrança da população por ônibus melhores já é exigência da Prefeita Rosinha às empresas de transporte coletivo” – cita o release.

Ar condicionado? Faz-me rir. A apreensão de ônibus pelo Detran revela bem a qualidade do serviço…

No momento, a Prefeita Rosinha ordenou um recadastramento sem pé nem cabeça de todos os portadores do Cartão que dá direito à passagem a R$ 1,00, coincidindo com o ano eleitoral, fazendo do programa um dos carros-chefes da campanha de reeleição. Instituído há dois anos, o programa está obrigando os eleitores de Campos a enfrentar grandes filas. É necessário levar CPF, Identidade e atestado de residência. Informalmente, aceita-se o titulo de eleitor de quem não tem como provar que reside na cidade.

Se o usuário não for morador de Campos não será atendido.

Como explicar então a intensa propaganda feita pela Prefeitura dizendo que passagem a um real é um benefício que Campos concede, já preparando o campo para uma futura campanha rumo ao governo do Estado?.

É cristalino que o período pré-eleitoral começa com os adversários de dona Rosinha em grande desvantagem. Afinal, são 300 mil pessoas a serem recadastradas, sabe-Deus ouvindo que tipo de assédio eleitoral.

É um mistério para o TCE verificar e a justiça eleitoral mandar apurar.

Mas eu já sei como dona Rosinha vai agir. Dirá que seus adversários são contra a passagem a 1 real, que querem acabar com isso…

Passagem a R$ 1,00, dona, é ali, na boca do caixa, não precisa carteirinha nem cadastro. É só fiscalizar… mas dona Rosinha Garotinho quer manter os eleitores no cabresto e inventou o “Eleitor de Carteirinha”.

Uma coisa é certa. Campos não possui nenhuma estrutura  de contenção de enchentes. Os diques que estão por lá estourando são avoengas, do tempo do bonde. E vem de longe as tragédias que as enchentes produzem, mas que Rosinha e Garotinho fazem parecer uma novidade.

Resultado de anos e anos de descaso da familia Garotinho

Resultado mais visível da péssima influência do grupo político do deputado e ex-governador Garotinho é a falta de infra-estrutura  urbana e rural. Há décadas no controle (12 só no comando do Governo do Estado), Garotinho e esposa, a atual prefeita e candidata à reeleição, legaram de herança o descalabro a que estamos assistindo. E não querem ser pais desse filho feio, da aberração que criaram.

O grupo Garotinho sempre manteve representantes no Congresso Nacional, como Pudim,  Josias Quintal, Paulo Feijó, Arnaldo Vianna (agora adversário) e ele  proprio, Antonhy Garotinhp, o mais votado do Estado para fazer nada,  rigorosamente nada, só para xingar o Governador Cabral. Nem um metro de dique eles conseguiram. Pudim chegou ao absurdo de propor que uma estrada, a BR 356, virasse um dique.

Nenhum canal foi construído ou dragado durante o reinado de Garotinho, e o resultado tai. Garotinho repete a história do ladrão de porco, que se faz de bobo,  pede socorro e ajuda quando a Polícia encontra o bicho roubado  dentro de sua jaqueta.  Garotinho já fez muito mal a Campos e seu povo, como se revela agora e se revelará lá na frente.

Até uma reunião de Prefeitos com autoridades do Estado teve que ser realizada em Itaperuna, porque não havia ambiente em Campos. Esse ódio, essa revolta pessoal tem prejudicado mais ainda os campistas, que são o marisco. O mar briga com as pedras e quem sofre são os mariscos. Tá na hora de mudar. Até aqui, Garotinho  é o dono do canhão. Vamos tomar dele esse brinquedo e levar o  povo de Campos a apontar a boca do canhão pra cara dele. E detonar, na moral.

Mas que caras de pau!

Autoridades que bajulavam o Embaixador do Crime no Rio, que posaram, banquetearam e riram com ele para fotos, não sabem onde enfiar a cara. Lula, Sérgio Cabral, Garotinho, foram flagrados em grande intimidade com William da Rocinha.

Embaixador do Crime Organizado negociando com Lula e Cabral (Pezão, o vice ao fundo)

O poder de William era grande, especialmente com o chefão do Viva Rio e do Disque-Denúncia, Rubem Fernandes. No Gabinete Civil do Governador, ajeitou a nomeação do atravessador de armas, na função de faxineiro. Fico me perguntando: o que levaria um bandido rico,  vendedor de armas, querer ser faxineiro no Gabinete do Governador???

Faz lembrar o ladrão que um porco debaixo da jaqueta e ao ser preso gritava “tira esse bicho daqui, que bicho é esse, de onde veio isso  gente? A Vereadora-chefe de William Oliveira agiu assim…

 
 
 
 
O bandido com Garotinho, em cujo governo nasceram as miliciasFlagrado recebendo comissão em dinheiro vivo do traficante Nem da Rocinha, William sor da arquimilionária vereadora Andréia Gouveia Vieira, filha de ex-banqueiro (banco Frances e Brasileiro) e da Refinaria  de Manguinhos e Petróleo Ipiranga, e irmã do presidente da Firjan.

William sempre teve cara de bobo, de vítima de preconceito. Mas quando estava na alta rora, entre a cúpula se transformava. Nunca o tráfico esteve tão próximo e intimo do poder. Ao que tudo indica, William era o Embaixador do Crime e negociava impunidade em troca de votos.

RACHADURA NO FUNDO DO MAR COMPROVA BARBEIRAGEM DA PETROLEIRA

Estou em Campos, terra do açúcar, do petróleo e da mentira.

Não acredite  que as passagens aqui custem apenas um real. É só para quem é eleitor na cidade. O negócio é para beneficiar o público interno, os eleitores  que votam aqui. Forasteiros, ainda que de cidades vizinhas ou do mesmo território estadual, não tem direito, o que comprova farsa e caracteriza a compra indireta de votos tendo em vista a propaganda que a prefeita faz. Outros brasileiros pagam a “tabela cheia”, uma tarifa escorchante que a Prefeita instituiu aqui.

Mas não é disso que eu queria e vou falar.

Na década de 70, ocupei-me da cobertura jornalística das prospecção  e exploração de petróleo na Plataforma Continental, aqui pertinho da costa de Campos. Acidentes ocorriam em profusão, um atrás do outro, ceifando vidas que eram contabilizadas a menor, especialmente de filipinos que lá trabalhavam. Até que ocorreu a explosão da Discovery, um navio-sonda alugado pela Petrobrás. Meu jornal, O Fluminense, abriu manchete: “Petróleo é Sabotado – repórter Paulo Freitas disseca tudo”. E todos os jornais e revistas do país vieram atrás.

Olhando assim, até parece que meu editor quis me prestigiar. Mas na verdade jogou-me às feras da ditadura militar, como se dissesse (e disseram): – fomos nós não, foi o Paulo Freitas, peguem ele, a culpa é dele.

Considero aquele episódio como um divisor de águas, pois desde então os acidentes rarearam, deixaram de ser constantes e de abarrotarem a Casa de Saúde de Macaé de mortos e feridos.

As provas da sabotagem caíram no meu colo como que por acaso.

Hoje, aqui nesta mesma cidade, converso com pessoas que trabalham na plataforma continental e o comentário é um só:  a Texaco (eu prefiro chamar a Chevron por sua marca mais famosa)  tentou furar a camada do pré-sal e deu a maior merda. Daí, esse vazamento medonho, o óleo saindo das entranhas de terra numa rachadura quilometral. Segura que eu quero ver!

E o governo vem falar em multar a Texaco americana em apenas 50 milhões… Isso não paga nem um milésimo de por cento dos prejuízos causados. E as prospecções que outras empresas estão fazendo, como ficam? Essa multinha equivale  um grão de areia do mar enquanto o prejuízo afeta o planeta.

Nenhuma petroleira no mundo tem  condições nem detém mais tecnologia para explorar o pré-sal do que a Petrobrás. Muito menos a Texaco, que percebendo que aqui é terra de ninguém (pelo menos é o que parece),que  só usa estrangeiros nas suas plataformas (é raro encontrar aqui um brasileiro que trabalhe lá) e não sofre a menor fiscalização. Estimulada pela omissão brasileira,  a Texaco se achou no direito de ir além e tentar extrair o óleo do pré-sal. Deu no que deu, uma lambança incontrolável que a Texaco diz ser um vazamento de nada, de poucos barris, quando na verdade são milhares.

A terra sangra petróleo no fundo do mar. Óleo bom, de altíssima qualidade e valor comercial, coisa que só tem mesmo no pré-sal. Só o governo do PT não enxerga ou não quer ver.

Extrair óleo do pré-sal, dizem os técnicos, é fácil. Tal qual construir uma bomba atômica, cuja fórmula está disponível em vários sites na internet  (a Al Kaeda  tem um site só para ensinar a fabricar  bombas). Mas não é para o bico de qualquer um… menos ainda da Texaco, que está entrando nessa de Brasil  agora.

De uma coisa eu tenho certeza: no final, eles se acertam. Perdem um tanto aqui e ali, mas enchem as burras de dinheiro.